Juro que ás vezes faço um esforço para ouvir a nossa história como que contada por um estranho. Sento-me comodamente para ouvi-la. Não me é fácil fazer um juízo ou uma avaliação, adivinhar-lhe um fim. Não sei que título lhe daria, não sei, sinceramente, quem de nós seria o bom ou o vilão, ou se seríamos apenas vitimas do destino, um do outro, ou ainda a opção D: Vítimas de nós próprios.
Era uma vez, conto e volto a contar em busca de um fim diferente para contar.
Fui eu que te tornei num romance? Poderá a nossa história ser contada de forma fria?
Gosto de histórias, cresci ao som das canções dos anos 80 com letras tragicamente romanticas como "Loves changes everything" que soavam a marmelada , filmes que disputavam arduamente o óscar da lamechice, publicidade como "Um corneto para mim, um corneto para ti... olá! olá!".. Tudo isto se tornou caustico para a falta de esperança e frieza com que deveria (ou não) contar, ou saber ouvir a nossa história! É por essa e por outras que eu, lamentavelmente, tenho alguma dificuldade (leia-se impossibilidade) em ter os pezinhos na terra!
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