Terça-feira, 24 de Março de 2009

10 meses e 6 dias depois...

 

Até onde vais por um amor?

 

É a minha pergunta de hoje!

Quem consegue ir mais longe? quem pedala fugindo de um amor ou quem corre por ele?

 

Pobre rapariga de joelhos esfolados, ainda corre... Não desistas dizem! Só assim poderá ser um grande amor. Alguém em tempos escreveu que um amor só é grande se for triste!

Um dia alguém me perguntou: Há quanto tempo corres?

10 meses e 6 dias respondi!

Há pessoas que esperam ANOS por um grande amor! - responderam

Sorri! Não é longa a espera pensei...

Mas hoje de joelhos com crostas amontuadas de não saradas... sabe-me mal esta espera acumulada

 

 


afteramsterdam às 22:15
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Sábado, 7 de Fevereiro de 2009

8 meses e 20 dias depois...

 

Hoje fui acordada por palavras tuas, não dirigidas a mim claro mas que me magoaram como setas!

Sei que vendeste o teu carro (uma das tuas necessidades básicas), escreveste sobre esta perda de uma forma tão serena...

Há tanto tempo que não chorava por pensar-te e agora aqui estou eu, frente ao ecrã, a escrever e a chorar... Tenho saudades tuas, é tudo o que resume toda esta conversa sem nexo!

Sou egoísta, sou muito egoísta, fico triste quando sinto, ao ler-te, que estás bem, que estás equilibrado sem mim, que não sentes a minha falta, que consegues, aos poucos, curar o grande amor que dizias à boca cheia sentir por mim...

 

 


afteramsterdam às 11:06
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Segunda-feira, 5 de Janeiro de 2009

7 meses e 18 dias depois...

 
Nunca ninguem me ensinou a perder,

Nunca ninguem me explicou como suavisar esta dor que sinto,

Nunca me ensinaram a perder as pessoas que amo... queria ter-te impedido de partir,

Mesmo sabendo que não o poderia ter feito

Queria ter dito tanto... e já não houve tempo

 

Sinto vontade de ir até junto da tua janela,

Pensar o que não tive tempo de te soletrar,

Chiuuuu... em silêncio!

E ali ficar... ficar... ficar... até que a luz do teu quarto se apague e o sono te embale.

Quando quiseres chama por mim, fico esta noite, a do teu silêncio, acordada

Fico por aqui, tu sabes...

 

 


afteramsterdam às 19:06
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Sexta-feira, 2 de Janeiro de 2009

7 meses e 15 dias depois...

 

Hoje acordei com uma dor no peito, uma sensação de vazio de ti, de perda, de distância... de todos os sinónimos de não te ter.

Apetece-me ligar-te, ouvir-te, nem que seja só o "estou?".

Queria muito dizer-te o quanto de amo, o quanto sinto a falta do calor do teu colo, das tuas mãos a desembaraçarem os nós do meu cabelo.

Hoje sinto-me sem ti, assim...

 

 

"Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.

Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He is Dead.
Put crepe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.

He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last forever: I was wrong.

The stars are not wanted now; put out every one,
Pack up the moon and dismantle the sun,
Pour away the ocean and sweep up the woods;
For nothing now can ever come to any good."

W.H. Auden

 

sinto-me: Assim..
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afteramsterdam às 17:43
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Segunda-feira, 22 de Dezembro de 2008

7 meses e 4 dias depois...

 

AMOR OU DOENÇA?

 

Mas afinal qual é a fronteira que separa o amor da doença mental?

Sempre ouvi dizer que o amor é um sentimento forte como nenhum outro.

Será que se pode dizer que uma pessoa ama quando não sendo correspondida baixa os braços?

Por outro lado, será normal que ao amar se pode cruelmente ser vítima deste sentimento tão nobre?

O que se pode diagnosticar a uma pessoa que sendo ignorada, apagada, odiada pela outra continua a:

 

Amá-lo,

Sentir uma dor profunda,

Pensar nele assim que acorda e com curtos intervalos até adormecer,

Sonhar com ele,

Escrever-lhe postais sempre que viaja,

Enviar-lhe presentes nas datas festivas,

Apoiá-lo (sem impôr a presença) nos novos projectos,

Lê-lo e relê-lo todos os dias,

Etc, etc, etc

 

 

... alguém que me mande internar! Nos cuidados paliativos...

Reconheçam-me alguma dignidade humana pelo grave sofrimento que comporto em mim.

Eutanásia!!!! Mesmo que o alívio do sofrimento não implique a preservação da vida

O amor pode, afinal, ser uma doença como outra qualquer!

 

 

 


afteramsterdam às 20:27
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