Segunda-feira, 22 de Dezembro de 2008

7 meses e 4 dias depois...

 

AMOR OU DOENÇA?

 

Mas afinal qual é a fronteira que separa o amor da doença mental?

Sempre ouvi dizer que o amor é um sentimento forte como nenhum outro.

Será que se pode dizer que uma pessoa ama quando não sendo correspondida baixa os braços?

Por outro lado, será normal que ao amar se pode cruelmente ser vítima deste sentimento tão nobre?

O que se pode diagnosticar a uma pessoa que sendo ignorada, apagada, odiada pela outra continua a:

 

Amá-lo,

Sentir uma dor profunda,

Pensar nele assim que acorda e com curtos intervalos até adormecer,

Sonhar com ele,

Escrever-lhe postais sempre que viaja,

Enviar-lhe presentes nas datas festivas,

Apoiá-lo (sem impôr a presença) nos novos projectos,

Lê-lo e relê-lo todos os dias,

Etc, etc, etc

 

 

... alguém que me mande internar! Nos cuidados paliativos...

Reconheçam-me alguma dignidade humana pelo grave sofrimento que comporto em mim.

Eutanásia!!!! Mesmo que o alívio do sofrimento não implique a preservação da vida

O amor pode, afinal, ser uma doença como outra qualquer!

 

 

 


afteramsterdam às 20:27
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