Sinto-me estranhamente tranquila, sabes?
Não se trata de não gostar de ti, de não lutar por ti! Os dias ensinaram-me uma estratégia para não me magoar, a controlar as tuas acções dentro de mim (leia-se ausências).
De que forma poderei eu evitar a dor do teu silêncio? Simples, não esperando uma resposta tua!
Está nas minhas mãos! Não contactar-te é não dar lugar ao teu silêncio, não permitir que tenhas acesso a mim é liderar! deixas de ser tu a querer ou não, sou eu que não consinto...
Não quero tornar a nossa história num amor desesperado destinado a morrer ou a matar-me.
De que forma poderei eu deixar de olhar para esta "espera" como um amor que desvanece? Lembrando-me todos os dias que me odeias e de que o ódio e o amor são duas faces da mesma moeda. Desengane-se quem pensar que o ódio é o oposto do amor, vivem ali muito perto um do outro, o contrário do amor é a indiferença.
Sim, e desculpa-me a presunção mas sei, sinto, acredito que não te sou indiferente. Sinais disso? Não sabes lidar com a minha presença, o que faz com que fujas de mim a sete pés.
Assim, pretendo com isto dizer (-me) que esta minha tranquilidade se trata apenas de um analgésico e não de um anti-inflamatório. É um não permitir que a minha vida se torne num simulacro do Inferno!
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